
A “batedeira” foi improvisada de uma forma inédita: o Senhor Vishnu apareceu em Sua forma de Kurma-rupa, uma tartaruga enorme. Em Seu casco foi depositada a montanha Mandara e a serpente celestial Vasuki se enrolou na montanha. Os semideuses seguraram o rabo da serpente e os demônios o lado da cabeça. Com um movimento de vai-e-vem, o oceano de leite era batido e dele saíram muitos artigos e personalidades. Entre muitas coisas, dali saiu veneno que foi bebido pelo poderoso Senhor Shiva.
Um avatara de Vishnu, Sri Dhanvantari, apareceu com um jarro (kumbha) cheio do néctar da imortalidade, que imediatamente foi cobiçado tanto pelos semideuses quanto demônios. Os demônios se apossaram do kumbha de néctar para o desespero dos semideuses.
O Senhor Vishnu, então, apareceu numa

Acredita-se que em certas conjunções planetárias esse néctar se manifesta nesses lugares e, assim, faz-se um grande festival, cujo momento principal é o banho nos rios sagrados.
Kumbha-mela é o maior festival religioso da Índia e, certamente, do mundo. Este festival acontece em quatro locais de peregrinação: Haridvar, Alahabad, Ujjain e Nashik. Ele acontece de doze em doze anos em cada um desses tirthas, isso quer dizer que de três em três anos acontece um Kumbha-mela nos diferentes lugares de peregrinação. Centenas de linhas espiritualistas que seguem o sanatana-dharma, princípios religiosos védicos, têm a oportunidade de se reunir num local e apresentar para a multidão de milhões de pessoas que lá comparecem suas propostas de vida espiritual e autorrealização.