A alma
é uma partícula da consciência. Quando comete a ofensa da aversão ao serviço a
Krsna, ela é impulsionada pela potência atraente de Maya. Logo que ela é desse modo
distraída, Durga a restringe a um corpo grosseiro
feito de cinco elementos materiais básicos [Éter, Ar, Fogo, Água e Terra],seus atributos e os onze sentidos [os
olhos, os ouvidos, o nariz, a língua, a pele, a voz, as pernas, as mãos, o
ânus,os órgãos genitais e a mente (Bhagavad-gītā 13.6-7)], que são como o
uniforme de um prisioneiro e, então, ela arroja [arrasta] a alma na roda
de karma.
Resolvendo-se
nesse ciclo, a alma-jiva experimenta a felicidade e a tristeza, o céu e o
inferno e tudo mais. Além disso, ela concede à alma dentro do corpo grosseiro,
um corpo sutil que consiste de mente, inteligência e ego. Ao deixar um corpo
grosseiro, a jiva, naquele corpo sutil, abriga-se em outro corpo grosseiro. Até
ser liberta, a alma não pode largar seu corpo sutil composto de desejos
malignos. Quando o corpo sutil é abandonado, a alma se banha nas águas do rio
Viraja [a divisa do mundo material e espiritual] e se dirige para morada do Senhor
Hari. Durga realiza essas tarefas pela vontade do Senhor Govinda.