Srimati Radhika ainda estava na casa de seus
sogros em Javat, no entanto, Seu irmão Sridama ainda não tinha chegado. Muito
tempo havia se passado quando finalmente ele chegou lá no dia de lua cheia, com
algumas roupas e ornamentos para pacificar a sogra de Srimati Radhika, Jatila.
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Sridama |
Srimati Radhika então deixou Javat muito feliz
e foi para Varsana (seu local de nascimento), Vrsabhanupura, com seu irmão. Lá,
Ela se reuniu com todas as Suas sakhis, amigas íntimas, que também tinham
retornado para a casa de suas mães naquele momento. Foi um encontro muito
lindo, e elas se reuniram no local onde brincavam na sua infância.
As sakhis haviam feito um Jhulana (balanço)
para Srimati Radhika. Elas sempre fazem o balanço em uma árvore kadamba e não
em uma árvore tamal. O significado da árvore kadamba é que, esta carrega a
compleição de Srimati Radhika e a árvore tamal, a compleição de Sri Krsna. A
árvore tamal não é muito poderosa, mas a árvore kadamba é muito forte e bela.
Isso indica a superioridade de Srimati Radhika – Ela pode controlar o Senhor
Krsna através de Seu amor!
Krsna está esperando de mãos postas no balanço
pela chegada de Sua amada. Srimati Radhika está em maan, e Suas sakhis tentam
convencê-la a vir, dizendo: “Por favor, abandone este humor zangado e venha
imediatamente encontrar o seu amado Krsna. Ele está esperando por você”.
Apenas Srimati Radhika e suas sakhis participam do Jhulan yatra que é realizado nas margens do Radha-kunda. Desta forma, estamos observando Jhulana-yatra e lembrando dos doces passatempos de Sri Sri Radha e Krsna.
Palavras de Srila Narayana Gosvami Maharaja, em Mathura, na Índia, em 8 de agosto de 2003.
Obs - Todos os anos há um
festival de cinco dias por toda Vrindavana chamado Jhulana-Yatra (Festival do
Balanço), a época em que as vijaya-vigrahas (deidades pequenas) de Sri Sri
Radha Krsna são balançadas por milhares de Vrajavasis e outras pessoas, em seus
diversos templos ou casas, em um belo balanço preso a longas cordas.